A demora na chegada do policiamento impediu a realização do jogo de volta entre Avante e Biguaçu, na noite desta terça-feira (26.4), pela Interligas, no 
estádio Henrique de Arruda Ramos, em Santo Antônio de Lisboa. O jogo estava marcado para as 21 horas.
Os dois times entraram em campo, assim como o árbitro Moises do Nascimento e os assistentes Alene Fernandes e Jayson Silveira, bem como o delegado José Ricardo de Souza. Faltou o policiamento.
O técnico Bellini, do BAC, decidiu que o time só entraria em campo com a presença dos policiais militares. O presidente do Avante, Edenaldo Lisboa (Feijão), telefonou para a Polícia Militar e obteve a garantia do envio de uma viatura com dois policiais.
Feijão conversou com Bellini oferecendo segurança ao BAC, enquanto a viatura policial se deslocasse de Ingleses a Santo Antônio. Bellini balançou, pensou. Não. “E se um jogador desses acaba machucado?” Feijão comentou depois: “O juiz é a autoridade em campo. Se quiser iniciar o jogo inicia. Não é o time quem decide se joga ou não”.
Por volta das 21h50 o juiz Moisés do Nascimento decidiu suspender a partida. Os refletores foram apagados e o trio de arbitragem se recolheu ao 
vestiário. Os jogadores ainda estavam no gramado quando chegaram os policiais. Joga ou não joga? “É tarde”, respondeu Bellini apontando o relógio. “Tem jogador meu que mora em Santo Amaro”.
Nova data terá que ser marcada pela Liga de Futebol de Santo Amaro da Impertariz (Licosai), coordenadora da Interligas. O Regulamento Específico da Copa RIC Interligas 2011 não prevê a obrigatoriedade da presença de policiamento em campo para a realização das partidas.
Caso o jogo de ontem tivesse sido realizado, o Avante teria entrado em campo com o seguinte time: Beto, Fael, Juninho, Emerson, Secco, Pedrinho, Sarda, Gustavo, Jean Ventura, Davi e Laércio. O técnico Cabral estica sua presença à frente do time por mais um jogo, que pode ser na quinta-feira (28.4).
Escrito por: Celso Martins
Foto: Celso Martins
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